Mas, daqueles tempos para cá, mudei muito. Hoje, sou conhecida por toda a minha família e amigos como a "come livros", um título que talvez eu mereça...
Entretanto, mesmo depois de anos lendo vários livros de temas diversos, ainda não consigo descrever a comoção que sinto cada vez que inicio uma leitura ou termino uma história. Há muitos momentos de agonia, quando os personagens começam a desvendar o mistério, a descobrir a verdade ou a experimentar uma grande revelação. Também não podem deixar de existir aqueles momentos de ansiedade, de desespero, quando o herói se encontra em uma armadilha, quando os vilões voltam a botar vendas nos olhos dos mocinhos ou quando os enamorados não conseguem transmitir seus sentimentos um para o outro, voltando a estaca zero. Houve vezes em que me surpreendi, como em "Marley e Eu", me desmanchando em lágrimas, e outras vezes em que ao acabar um livro daqueles que te levam pra outro universo, como "Harry Potter", me encontrei em um estado de tristeza deprimente, e também, aquelas vezes, lá no finalzinho, quando tudo se resolve e os mocinhos ficam juntos, finalmente, depois de muito sofrimento e batalha, nestes finais, não resisto, e leio novamente. E de novo, e de novo, até não aguentar mais. Até hoje, existem alguns livros (tudo bem, muitos), que ainda gosto de pegar e folhear, de vez em quando até volto a ler o livro inteiro (não resisto).
Atualmente, já estabeleci meus gostos em relação a literatura, gosto de ler um livro que me arremesse em um mundo totalmente desconhecido, que me faça ficar vidrada, não conseguindo tirar os olhos das folhas. Esse tipo de livro: Emocionante, constante, misterioso, surpreendente, mítico, universal; apenas poucos autores conseguem, um desses autores foi a famosa J.K. Rowlings, com sua série de livros espetacular que conquistou bilhares de pessoas no mundo todo. Eu, em minha humilde opinião, tenho três autoras das quais não abro mão, que conseguiram com seus modos de escrever e suas narrativas envolventes conquistar meu coração, ambas tem modos diferentes de colocar suas almas no papel e todas são únicas ao meu ver.
Elas são: Meg Cabot, Aghata Christie e Jane Austen.
_ Dentre elas, acho que posso afirmar que Meg é a mais conhecida entre as jovens, pois escreve muitos romances juvenis e sempre que vou as livrarias posso ver pelo menos um exemplar dela (claro, se eu puder, pego para mim). Mas poucos sabem que ela, no inicio de sua carreira como escritora, usava o pseudônimo de Patricia Cabot para escrever seus romances históricos, dos quais até agora, só encontrei dois.
_ Aghata Christie, posso afirmar, é diabolicamente genial. Foi considerada a "Rainha do Crime", pois escreveu inúmeros romances policiais, e esses, de tão cronológicos e detalhados, fazem qualquer um se surpreender, sem exagero, pois nunca se consegue desvendar quem é o assassino, pois este, é a ultima pessoa que você poderia imaginar que faria alguma coisa. Dela, tenho algumas coletâneas, pois minha mãe compartilha de minha paixão pelas histórias de mistério.
_ Jane Austen, essa, afirmo com toda a certeza do mundo, encantaria qualquer um, pois ela tomou totalmente meu coração quando escreveu o que escreveu. Pois, apesar de ter morrido a séculos atrás, sua alma continua viva em suas obras. Existem filmes como "Amor e Inocência", que retrata sua vida e sua única paixão, ou como "O Clube da Leitura de Jane Austen", um filme aonde algumas admiradoras ao lerem juntas seus livros, descobrem a semelhança deles com suas vidas, ou até suas obras representadas em filmes como "Orgulho e Preconceito", "Razão e Sensibilidade" e "Emma". A ultima, descobri recentemente, foi inspiração para o filme "As Patricinhas de Beverly Hills", pois o filme é como uma Emma moderna, na imaginação dos americanos, é claro!
Obrigada por ler nossas postagens, farei mais postagens sobre muitos outros assuntos. E espero que vocês gostem delas tanto quanto eu gosto de escreve-las, e, é claro, posta-las. Aqui é a Aninh@, muitos bjs para todos vcs!!! Good Byee!!
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